Bom! Sim, o filme é muito bom! Mas é muito bom no sentido de que gostei mesmo de tê-lo assistido. É de fato interessante e, para os amantes da música, ele é ainda mais interessante. Vale à pena assistir ao filme do diretor Joe Wright.
Agora, nem tudo que é bom, é perfeito. O longa tem lá seus momentos de tédio. Vou começar falando deles, uma vez que o filme também inicia com eles. Então vejamos:
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Ao início do filme você imaginará ser qualquer outro filme, menos o filme O Solista (mesmo você ainda não tendo-o assistido). Aparentemente, isso pode ser um bom sinal de um filme muito bom. Realmente pode ser. Mas no caso do longa em questão, esse não é um sinal de um filme muito bom - embora o filme seja - mas sim, de uma ideia que está a faltar. Aquela ideia que prenda o telespectador e já o envolva na ansiedade de ir até o final do filme. Bom, mas não se assuste com este meu comentário, pois virá outro agora. Veja.
Ainda nos primeiros minutos do filme há uma conversa entediante entre jornalistas (do filme) dentro de uma (ou mais) sala de criação e edição de uma agência de notícias. Além da entediante conversa, o câmera foca bem a papelada. Neste momento você, mais uma vez, pensará em qualquer filme, menos em O Solista.
A história começa a falar do solista quando um dos repórteres da agência se vê na necessidade de encontrar algo para escrever e, num "passe de mágica", eis que ele encontra o solista. Obviamente esta não é uma parte entediante ou dispersa, mas é simplesmente uma parte ingênua no longa. Mas, neste momento, chamo sua atenção para o detalhe: o longa foi baseado em uma história real entre Steve e Nathaniel, lá pelo ano de 2005.
E quem é Nathaniel e Steve? Bom, eles são pessoas reais, sendo Nathaniel um músico que vivia na rua, e Steve, um jornalista. No filme estão representados pelo jornalista - Robert Downey Jr. - que precisa de uma matéria para escrever e pelo músico - Jamie Foxx. Ambos se conheceram ao lado e embaixo de uma estátua do gênio da música Beethoven. Nathaniel é um apaixonado pelas obras daquele gênio.
Veja também outra resenha sobre um filme que fala de música:
O drama da "Orquestra dos Meninos"
A partir deste encontro, o filme ganha mais ação e vai tornando-se interessante, embora haja, vez por outra, interrupções com conversas e outros alheios ao filme, e porque não dizer entediantes!
O jornalista inicia uma corrida para conseguir uma boa matéria e publicá-la. Para tanto, experimenta todas as formas para se aproximar do músico e descobrir fatos intrínsecos da vida deste. Procura saber, por exemplo, como uma pessoa que teve a oportunidade de um dia estudar na Escola de Música Juilliard, em Nova Iorque, EUA, e poderia se tornar um grande músico, veio parar na rua.
A conquista destas informações não será fácil, visto que o músico está constantemente vagueando pelas ruas e é portador de um transtorno mental - a esquizofrenia. No entanto, o jornalista contará com a ajuda da irmã de Nathaniel.
O Solista é, sem dúvida, um bom filme. Trata de uma história comovente e de puro amor pela música. Busca mostrar o amor que Nathaniel desenvolveu por seu instrumento e o prazer em executá-lo, bem como a dedicação que se fez presente em sua vida desde criança. O desejo sincero de se tornar um grande músico, a exemplo de Beethoven seu grande ídolo, fez de Nathaniel um menino prodígio, talentoso e muito dedicado a música.
Apesar de toda dedicação e interesse, problemas alheios modificou muito a vida do músico. Um dos problemas é a própria esquizofrenia que o impede de realizar grandes desejos que perduram desde a infância.
No mais, devo ressaltar a importância deste filme no momento em que aborda temas poucos discutidos, mas interessantes. Me refiro, entre tantos, à temática dos transtornos mentais, bem como os temas políticos, educacionais, religiosos e de racismo.
Diante desse emaranhado inteligente de temas, é necessário refletir para compreender. Assim, adianto que O Solista é um filme para amantes da arte, da discussão inteligente e do refletir.
Assistam ao filme e não irão se arrepender. Após, venha aqui e exponha suas visões e pensamentos sobre O Solista.
Agora, nem tudo que é bom, é perfeito. O longa tem lá seus momentos de tédio. Vou começar falando deles, uma vez que o filme também inicia com eles. Então vejamos:
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Ao início do filme você imaginará ser qualquer outro filme, menos o filme O Solista (mesmo você ainda não tendo-o assistido). Aparentemente, isso pode ser um bom sinal de um filme muito bom. Realmente pode ser. Mas no caso do longa em questão, esse não é um sinal de um filme muito bom - embora o filme seja - mas sim, de uma ideia que está a faltar. Aquela ideia que prenda o telespectador e já o envolva na ansiedade de ir até o final do filme. Bom, mas não se assuste com este meu comentário, pois virá outro agora. Veja.
Ainda nos primeiros minutos do filme há uma conversa entediante entre jornalistas (do filme) dentro de uma (ou mais) sala de criação e edição de uma agência de notícias. Além da entediante conversa, o câmera foca bem a papelada. Neste momento você, mais uma vez, pensará em qualquer filme, menos em O Solista.
A história começa a falar do solista quando um dos repórteres da agência se vê na necessidade de encontrar algo para escrever e, num "passe de mágica", eis que ele encontra o solista. Obviamente esta não é uma parte entediante ou dispersa, mas é simplesmente uma parte ingênua no longa. Mas, neste momento, chamo sua atenção para o detalhe: o longa foi baseado em uma história real entre Steve e Nathaniel, lá pelo ano de 2005.
E quem é Nathaniel e Steve? Bom, eles são pessoas reais, sendo Nathaniel um músico que vivia na rua, e Steve, um jornalista. No filme estão representados pelo jornalista - Robert Downey Jr. - que precisa de uma matéria para escrever e pelo músico - Jamie Foxx. Ambos se conheceram ao lado e embaixo de uma estátua do gênio da música Beethoven. Nathaniel é um apaixonado pelas obras daquele gênio.
Veja também outra resenha sobre um filme que fala de música:
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A partir deste encontro, o filme ganha mais ação e vai tornando-se interessante, embora haja, vez por outra, interrupções com conversas e outros alheios ao filme, e porque não dizer entediantes!
O jornalista inicia uma corrida para conseguir uma boa matéria e publicá-la. Para tanto, experimenta todas as formas para se aproximar do músico e descobrir fatos intrínsecos da vida deste. Procura saber, por exemplo, como uma pessoa que teve a oportunidade de um dia estudar na Escola de Música Juilliard, em Nova Iorque, EUA, e poderia se tornar um grande músico, veio parar na rua.
A conquista destas informações não será fácil, visto que o músico está constantemente vagueando pelas ruas e é portador de um transtorno mental - a esquizofrenia. No entanto, o jornalista contará com a ajuda da irmã de Nathaniel.
O Solista é, sem dúvida, um bom filme. Trata de uma história comovente e de puro amor pela música. Busca mostrar o amor que Nathaniel desenvolveu por seu instrumento e o prazer em executá-lo, bem como a dedicação que se fez presente em sua vida desde criança. O desejo sincero de se tornar um grande músico, a exemplo de Beethoven seu grande ídolo, fez de Nathaniel um menino prodígio, talentoso e muito dedicado a música.
Apesar de toda dedicação e interesse, problemas alheios modificou muito a vida do músico. Um dos problemas é a própria esquizofrenia que o impede de realizar grandes desejos que perduram desde a infância.
No mais, devo ressaltar a importância deste filme no momento em que aborda temas poucos discutidos, mas interessantes. Me refiro, entre tantos, à temática dos transtornos mentais, bem como os temas políticos, educacionais, religiosos e de racismo.
Diante desse emaranhado inteligente de temas, é necessário refletir para compreender. Assim, adianto que O Solista é um filme para amantes da arte, da discussão inteligente e do refletir.
Assistam ao filme e não irão se arrepender. Após, venha aqui e exponha suas visões e pensamentos sobre O Solista.
Direção: Joe Wright
Elenco: Jamie Foxx, Robert Downey Jr. Catherine Keener, Lisa Gay Hamilton
Lançamento: 2009
Origem: Estados Unidos e Inglaterra
Elenco: Jamie Foxx, Robert Downey Jr. Catherine Keener, Lisa Gay Hamilton
Lançamento: 2009
Origem: Estados Unidos e Inglaterra
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